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VPs indefensáveis

Paulo Sousa é Rinus Michels ou o Jorge Jesus de 2019 perto do que desfazem o Flamengo o atual treinador e vice de futebol.

Por Mauro Beting

Escrevo como se eu fosse Landim ou Marcos Braz: sem saber o que acontece dentro e fora de campo no Flamengo. Não sei ainda se Vítor Pereira continua não sendo treinador do Flamengo em 2023.

Não sei se desde que essa direção conquistou muitos títulos e muitos desfeitos e desafetos se o treinador no Carnaval será o do Natal. Enfim, não sei. Algo que ao menos admito. Mas quem demite a torto e sem muito direito também não sabe. E não admite as dívidas e dúvidas que tem. Tanto quanto as multas que tem que pagar por alguns treinadores que não pegaram nem no tranco. E outros que foram pegos para Cristo. (Não o Jorge, que fez o melhor dos trabalhos no Brasil, mas que se acha o próprio Jesus).

O desempenho pífio de VP, se fosse com Abel Braga, Renato ou Luxemburgo, já teriam aldeões com tochas na frente da Gávea. Mas ainda são defendidos de modo patético. Mesmo com desempenho e resultados tão indefensáveis quanto o edil Braz e o soberano Landim.

O chocolate de Páscoa do Flu de Diniz é enorme mérito tricolor. É demérito do tamanho do Flamengo, da comissão técnica menos apreciada no Brasil e, sim, muito de um grupo que só joga metade do ano.

Jogam muito quando querem e podem. Mas devem quase tanto em campo quanto a gestão tão vencedora quanto incapaz de bolar uma ideia de futebol. O Flamengo é tão gigante e poderoso que vence demais mesmo com quem se acha muito acima do Flamengo. Não por acaso, quem acaba se achando também acima dos rivais.

Adoraria mesmo que meus patrões tivessem a parceria e paciência que Landim tem com Braz. A impaciência do rubro-negro que xingava VP ainda durante a final é tão histórica quanto o trabalho pavoroso dele no Flamengo.

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