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Último tango em Paris

Messi. Messi. Messi. Messi. Messi. Messi. Messi. Messi.

Por Mauro Beting

Messi é o Pelé deste planeta.

É o Pelé deste século.

Messi joga mais futebol do que Maradona - quem jogou mais bola até do que Pelé.

Mas não foi mais objetivo quanto Ele e Messi.

Messi ganhou a oitava Bola de Ouro da France Football. Ninguém ganhou mais desde 1956, quando só europeus competiam até 1995.

Ninguém jogou mais do que ele desde sempre.

Desde quando Stanley Matthews ganhou a primeira, em 1956, à época acabando com o Brasil, em Wembley. Tempos de pouca TV. Votos mais baseados no pouco que se via. E mais se lia e ouvia.

Mas difícil contestar aquelas premiações. Não necessariamente atreladas à Copa dos Campeões que então começava. Mesmo o Mundial não era tão determinante.

Foram campeões de Copa e também craques europeus Bobby Charlton (1966), Paolo Rossi (1982) e Lothar Matthaus (1990).

Em 1991 começou a premiação da Fifa. Para todo o mundo. Ganharam Copa e Ballon a partir de então Zidane (1998), Ronaldo (2002, já valendo desde 1995 o mundo todo), Cannavaro (2006), e Messi, agora, em 2023, mas ainda contando, é demais, o Mundial no final de 2022.

Os vice-campeões mundiais tiveram peso. Claro. Masopust (1962) e Cruyff (1974). Mas é pouco. Nos outros anos, até o soviético Belanov, em 1986, que não foi longe no México, ficou com o prêmio que conquistou pelo Dínamo Kiev. Que nem Champions ganhou. Nem finalista foi.

A própria Liga não foi sempre determinante. Di Stéfano ganhou a premiação como campeão europeu em 1957 e 1959. Kopa, em 1958 - e também como terceiro colocado na Copa na Suécia.

George Best foi campeão europeu pelo Manchester United e ganhador do Ballon, em 1968. Rivera, em 1969. Cruyff, 1971 e 1973. Beckenbauer, em 1976. Platin, em 1985. Van Basten, em 1989. Kaká, em 2007. Cristiano, 2008. Messi, 2009 e 2011. Cristiano de novo, em 2014. Messi, em 2015. Cristiano, 2016 e 2017. Modric em 2018 (também pelo vice pela Croácia). E Benzema, em 2022.

Em alguns anos, a Copa conta demais. E é justo. Em outros, a Champions. Também faz parte.

Mas, no último tango em Paris de Messi, ainda mais justo o campeão mundial de 2022, aos 35 anos, ser eleito como se vota em Meryl Streep para melhor atriz do Oscar.

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