Sangue vermelho - Liverpool 3 x 3 Benfica

Jürgen Klopp descansou da maratona intensa Alexander-Arnold, Van Dijk, Robertson, Fabinho, Thiago, Salah e Mané. Todos no banco contra o Benfica, que sentia a ausência por lesão de Rafa Silva, discretamente substituído por Diogo Gonçalves na ponta-esquerda do 4-2-3-1 encarnado.

Não era prepotência do craque alemão do banco. Nem já-ganhou pelo bem encaminhado 3 a 1 dos Reds na Luz. Até pelo que sofreu o Liverpool nas oitavas: ganhou um resultado melhor do que a encomenda e que a atuação em Milão contra a Inter; na volta, no mesmo Anfield, os 2 a 0 quase foram pulverizados na derrota por 1 a 0 talvez injusta para o dono da casa. Como foi muito grande mesmo o 2 a 0 na ida pelo que a Beneamata havia atuado na Itália.

Klopp administrou a vantagem com ousadia e correção. E fez 1 a 0 com Konaté, no replay ao vivo do jogo de ida. O Benfica empataria com Gonçalo Ramos, num dos únicos dois ataques benfiquistas, contra oito oportunidades inglesas.

Na segunda etapa, Veríssimo fez bem ao colocar Yaremchuk como pivozão. Mas mal ao afastar demais do gol o espetacular Darwin Núñez. Aberto pela esquerda, ele demorou a se associar a Yaremchuk. Enquanto Firmino fez 2 a 1, e faria o 3 a 1 com a qualidade e faro de gol que há muito não mostrava.

Foi então que Klopp foi botando a cavalaria em campo para não correr riscos. E não é que Yaremchuk e Darwin empataram o jogaço? Com Fabinho, Thiago, Salah e Mané em campo?

E quase viram numa partida maluca. Com 15 chances pro Liverpool e "apenas" três gols marcados. Com cinco chances pro Benfica, e aproveitamento quase total de três gols.

Foi grande o Benfica em toda a Champions. Superando adversários e adversidades com o velho sangue bicampeão europeu há 60 anos.

Mas foi ainda maior e enorme o time hexa em 2019.

E que, para mim, passa pelo Villarreal (que, para mim, não passaria pelo Bayern...)