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Pra sair da mesmice: veja 5 nomes de treinadores estrangeiros que estão no mercado

Com as saídas de Hernán Crespo e Felipão, São Paulo e Grêmio, respectivamente, procuram novos treinadores para a reta final do Brasileirão. A pergunta que fica é: vão na mesmice dos brasileiros ou pensarão fora da caixinha?

Rodolfo Arruabarrena é uma das boas opções gringas no mercado
Rodolfo Arruabarrena é uma das boas opções gringas no mercado - ALEJANDRO PAGNI (AFP via Getty Images)

Por Leonardo Ferreira

Sempre que há a demissão de um treinador no futebol brasileiro - algo que acontece praticamente a toda rodada, convenhamos -, os clubes não costumam ousar. A roda gigante dos técnicos tupiniquins gira incessantemente, e a tendência é sempre os mesmos nomes aparecerem na pauta.

Foi assim no Grêmio, por exemplo, que, após anunciar a saída de Luiz Felipe Scolari, tentou ir atrás de Roger Machado, que vem de trabalho fraco no Fluminense. Sem Hernán Crespo, que recolheu seu paletó nesta quarta-feira (13), muito provavelmente o São Paulo também não deverá pensar fora da caixinha, principalmente tendo o ídolo Rogério Ceni atualmente no mercado.

Dá para compreender, em partes, o receio de se contratar um técnico estrangeiro. Muitas vezes, ele pode chegar ao futebol brasileiro sem entender muito bem como funcionam as coisas, como jogam os times adversários, é verdade. No entanto, a mentalidade e o entenedimento de futebol do "gringo" quase sempre supera tudo isso, tornando mais certeiro apostar em alguém bom de outro país do que numa mesmice do Brasil. Vejam o Sport, por exemplo, que contratou o desconhecido Gustavo Florentín, argentino vindo de trabalhos na Bolívia, e voltou a respirar e brigar contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Pensando nisso, o Blog da Redação separou cinco nomes de treinadores estrangeiros que estão atualmente sem clube, poderiam aceitar os desafios de São Paulo e Grêmio na reta final do Brasileirão e, até mesmo, seguir para a próxima temporada com um trabalho satisfatório. Vamos aos nomes:

PABLO REPETTO

O uruguaio de 47 anos de idade começou sua carreira no início dos anos 2010, mas ficou muito conhecido por seus trabalhos essencialmente longevos. Sua primeira grande conquista, que o fez chamar atenção, foi pelo modesto Defensor Sporting, de seu país natal, quando levantou o troféu de campeão nacional, em 2009/10.

Depois, iniciou o excelente trabalho do Independiente del Valle, do Equador, colocando outra pequena equipe no mapa do futebol sul-americano. Foi ele quem pavimentou o caminho depois brilhantemente trilhado pelo espanhol Miguel Ángel Ramírez. Foram quatro anos no time de Sangolquí, levando-o à final da Libertadores de 2016.

Está atualmente sem clube depois de outros quatro anos consecutivos comandando outra agremiação equatoriana, a grande Liga Deportiva Universitária, entre 2017 e 2021, onde conquistou o campeonato local em 2017/18.

JORGE ALMIRÓN

Muito conhecido por seu brilhante trabalho no Lanús, após levar a equipe de Buenos Aires à final da Libertadores de 2017 contra o Grêmio, o argentino de 50 anos de idade subiu de patamar e virou uma das grandes apostas sul-americanas. Vem de um recente trabalho não muito empolgante pelo Elche, da Espanha, mas já era de se esperar quando assumiu a mais fraca equipe de LaLiga. Antes, foi muito bem em clubes como Atlético Nacional, da Colômbia, Defensa y Justicia, Independiente e Godoy Cruz, na Argentina, além, claro, do Lanús.

Almirón é daqueles treinadores que gostam de jogar ofensivamente, sem medo, independentemente se joga fora ou dentro de casa.

GABRIEL HEINZE

Conhecido na sua época de jogador, quando atuou como zagueiro por Manchester United e Real Madrid, Heinze tornou-se um dos treinadores mais cultuados na Argentina. O que o alçou a esse patamar foi seu bom trabalho pelo Vélez Sarsfield, quando levou uma equipe jovem e que não tinha muitos anseios de volta à Libertadores da América. É da escola de técnicos "malucos" argentinos e que jogam sempre para frente, ofensivamente. Seu último trabalho foi no Atlanta United, dos Estados Unidos.

ANTONIO MOHAMED

Mais um argentino na lista, 'El Turco' fez seus melhores trabalhos no México, principalmente pelo Monterrey, onde virou ídolo. Conquistou três vezes o troféu da Liga MX, por três times diferentes: Tijuana, América e o próprio Monterrey. Ofensivo, ele passou também pelo espanhol Celta de Vigo, em 2018.

RODOLFO ARRUABARRENA

Também argentino, Arruabarrena foi muito bem em todos os clubes que comandou em sua carreira. Na América do Sul, dirigiu Nacional, do Uruguai, e Boca Juniors, seu ex-clube na época de jogador, onde permaneceu como técnico entre 2014 e 2016. Depois, passou apenas por mercados alternativos: Al-Wasl e Shabab Dubai, ambos dos Emirados Árabes, Al-Rayyan, do Qatar, e Pyramids, do Egito, sempre incutindo sua ideia de ofensividade.

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