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O melhor Brasileiro em anos

Onze toques da sexta rodada do BR-23

Por Mauro Beting

Onze toques da rodada

A presença dos 13 grandes também ajuda o BR-23 a ser um dos melhores campeonatos dos últimos anos (quase do nível do BR-19). Pena que a arbitragem segue muito ruim. Ainda pior: contaminada pelos receios naturais dos erros (supostos ou não) serem entendidos como arranjos de apostas. O Brasileirão mantém o equilíbrio que nenhuma outra grande liga tem. Só dois invictos em seis rodadas. Justo os rivais da próxima fase da Copa do Brasil: Fortaleza e Palmeiras.

Clubes com SAFs e gestões mais modernas (ou menos antiquadas) garantem por um pouco mais de tempo trabalhos como o de Luís Castro, no Botafogo. Virada de chave e de jogos que explica muita coisa. Também para quem não quer entender. E para quem - como eu - achava que não dava mais certo.

Atlhetiba gigante na Baixada. O Coritiba está jogando melhor. Mas perde bolas e gols e jogos bobos como no clássico contra um rival com mais condições. E gente que pode desequilibrar.

O São Paulo está evoluindo com Dorival Júnior. A olhos e jogos vistos. E o Corinthians não sai do lugar com Luxemburgo, que tem praticante apenas uma semana a menos de trabalho em relação ao são-paulino. E temporadas-luz de desempenho. Só não acabou o São Paulo com o absurdo tabu em Itaquera pela má arbitragem de Bruno Arleu: eu não teria marcado a falta de Calleri em Fagner no lance reclamado que acabaria em gol. Não teria marcado o pênalti de Rafinha na disputa com Wesley. Mas o mesmo árbitro que marca a primeira infração ao menos tem coerência para marcar a segunda.

O Fluminense concedeu espaços generosos ao Cuiabá no primeiro tempo. Como os deuses da bola concederam a capacidade técnica a Ganso para dar aquela solada-passe para o primeiro gol. E a Diniz o engenho de fabricar o segundo golaço até com passe errado-certo de Cano.

Zebra: o Botafogo perdeu os 100% - e a invencibilidade; e Cano não marcou. Mas algo se manteve: o mau futebol do Grêmio das últimas partidas. O Fortaleza quase levou.

Maurício Barbieri não precisa explicar a grandeza do Santos. Nem usar o exemplo que falou sobre rebaixamento. Mas alguém precisa explicar como o Santos cria marcadores de gol como Deivid Washington. Desde 1912.

Mais surpreendente que o belíssimo início do Botafogo só o horroroso campeonato do América. O grande BR-23 até agora do Cruzeiro não é surpresa por ser Cruzeiro. Mas, pelo elenco disponível e o tempo também curto, Pepa é big.

O Flamengo começa a se acertar. Ou a errar menos. Mas em algumas das derrotas jogou mais do que a pavorosa segunda etapa contra o irregular Bahia. Uma das melhores piores vitórias em muito tempo. Com dois a mais. Por conta de outra catastrófica arbitragem no BR-23. E de algo que nunca vi: cinco saírem lesionados no intervalo.

O Inter segue mal. E você sabe que vai levar gol de cabeça e/ou no final. Coudet vai aos poucos arrumando a casa do Galo, cada vez mais pronto para dar o up na Arena MRV.

O Palmeiras na sina de tomar gols muito bonitos de longe. Mantendo o ótimo padrão de jogo, mesmo sem vencer. E com Veiga um armador que hoje desarma 82% mais do que no ano passado, e recupera 42% das bolas que se antecipa. Joga demais com e sem ela, pelos dados do Sofascore.

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