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Neymar como Pelé, Messi, Zidane, Romário...

Não só o solitário canarinho desde 2010 já pensou em jogar as chuteiras no gramado antes da hora.

Neymar
Neymar - Lucas Figueiredo/CBF

Por Mauro Beting

Depois da selvageria da Copa de 1966, quando o Brasil apanhou na bola e na carne na sua pior campanha em Copas desde 1934, Pelé declarou que não jogaria mais pela Seleção Brasileira.

E jogaria até 1971. E foi essencial no tri de 1970.

Aos 22 anos, Romário declarou que não teria saco para jogar futebol além dos 28 anos. Na idade em que foi essencial para o tetra mundial, em 1994. E depois gostou da coisa, trocou de ideia, e trocou de uniforme até pendurar as chancas - em 2009!

Zidane largou a seleção da França depois do fiasco na Copa na Ásia, em 2003. Mudou de ideia e voltou para a Copa de 2006. Quando acabou com Espanha, Brasil, Portugal até se acabar e perder a cabeça no peito de Materazzi, na decisão em Berlim, contra a Itália.

Depois de mais uma decisão perdida nos pênaltis para o Chile, na Copa América Centenário em 2016, Messi mais uma vez emulou Pelé e disse que estava farto da seleção albiceleste. Voltou logo. E segue messiânico.

Em entrevista para DAZN, entre sorrisos (também um tanto nervosos), Neymar abriu o jogo sobre o momento que vive na Seleção, e disse que pode deixar a amarelinha que tão bem veste desde 2010 depois do Catar, em 2022.

Não é apenas direito dele. É normal - até demais nos últimos momentos, em todos os esportes. E será ainda mais se ele mudar de ideia depois do Mundial. Seja campeão mundial em 2022 (como eu não acredito HOJE) ou perdendo algo que o Brasil não conquista há 20 anos.

Seja qual for a decisão dele, respeite-se.

Algo que muitos não estão fazendo. Mesmo quando ele dá motivos.

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