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Chuteira velha faz campeão bom

Talento não tem idade - tem respeito com o grande campeão que tem a maior média de idade da história de um vencedor de Libertadores e Champions.

Por Mauro Beting

Em 15 minutos no Mineirão, Fábio viu a própria meta e a América caírem diante do tetra Estudiantes. Libertadores-09.

Depois de 976 jogos pelo Cruzeiro, de 2005 a 2021, ele deixou o clube. Para muitos, a turma da infeliz expressão "ex-atleta em atividade", Fábio já devia ter deixado antes a carreira.

Alguns que devem ter falado "eu avisei" quando ele falhou no gol colorado, na volta da semifinal de 2023. Os mesmos que esquecem as tantas defesas que fez pelo Fluminense nesta edição. As que faz desde 1997 na carreira.

Muitos que não lembram a grande defesa de Fábio depois dos cinco minutos de reviravolta tricolor contra o Inter. Os tantos que agora não o citam como enorme campeão dos quarentões como o tri continental Felipe Melo. Como outros trintões como o bi da América Ganso. E o hexa (de cinco Champions e uma Libertadores) Marcelo.

Esses velhinhos "aposentados" por mídia, falta de modos, gestores e gente com congestão mental e ignorância que não tem idade e nem respeito.

Fábio também é campeão pelo menino John Kennedy e outros jovens de Xerém que fazem o equilíbrio do time vencedor de Diniz.

Não só os vovôs ainda vivos que deram a volta olímpica e na aposentadoria. Esses netinhos também souberam ser campeões pela milhagem e mumunhas e manhas e milongas dos mais rodados.

Do alto dos meus 57 anos, obrigado a esses moços de idade avançada. Vocês me fazem mais útil e vivo.

E parabéns aos campeões das três cores da terceira idade. Vocês fizeram mais história do que já tinham. Nunca um time titular em decisão de Libertadores e mesmo de Champions teve média de idade tão alta quanto o Fluminense de 2023.

Chuteira velha ainda faz campeão bom.

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