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BLUE M40N - Manchester City 4 x 0 Real Madrid

11 toques do amasso azul na semifinal da Champions

Bernardo Silva marcou dois na goleada por 4 a 0 do City sobre o Real
Bernardo Silva marcou dois na goleada por 4 a 0 do City sobre o Real - Visionhaus (Getty Images)

Por Mauro Beting

Quando um time faz do Real Madrid dirigido por Ancelotti um adversário qualquer numa partida semifinal de Champions, essa equipe pode até não ganhar sua primeira Champions. Mas ela já é “campeã”. Confirmando o favoritismo que tinha desde antes da abertura da fase de grupos.

A bola ficou 72% do tempo com o time de Pep na primeira etapa (seriam 60% no final). Os outros 28% se dividiram entre os gandulas e ao menos duas defesas de Courtois em cabeçadas de Haaland. O goleiro foi o único que jogou como é no time campeão europeu e mundial.

Walker até na corrida ganhou um lance de Vini Jr. Creia.

O Real Madrid só sujou o uniforme de Ederson na etapa inicial numa bola espirrada, aos 34. Segundos antes de Kross quase explodir o travessão do City. E só.

O monumental Bernardo Silva, o ponta-direita do 3-2-4-1 do City, fez um belo gol aos 22, aproveitando enfiada de De Bruyne que flanou entre Vini e o perdido Camavinga, e se aproveitou de desatenção do cabeça-de-área Kross. Aos 36, o português que desde 2016 brilha intensamente aproveitou de cabeça bom lance de Grealish com o incansável Gundogan. Um que pisa na área mais do que o City tem “pisado” nos rivais em 2023.

Parecia várzea: dois vira, quatro acaba. E acabou o Manchester City com o Real Madrid como se não houvesse rival. Foram 10 chances azuis contra 4 merengues. E, desde o recomeço, parecia que os citizens precisavam mesmo golear um arremedo de dar medo madridista. O Real Madrid parece ter entrado apenas para administrar a derrota para que não acabasse como foi.

Grealish jogou tanto que até parecia Bernardo Silva. Também sem a bola.

Deve ter sido a pior partida de Modric na vida. Mas não a ponto de ser sacado como foi, aos 17. Então Alaba virou lateral, Camavinga foi o primeiro volante, Kross foi na de Modric, e Rudiger (que mandou bem contra o vikingol na ida) fez dupla com Militão. Zagueiro castigado com gol contra fatal, aos 30. Terceiro gol que Courtois havia negado a Haaland, aos 22.

Tanto jogou e quis jogo o time de Pep que o quarto gol, aos 46, saiu de lindo lance de Foden para Álvarez. Dois reservas em mais uma atuação sem reserva do City.

O maior campeão da Europa e do mundo, treinado pelo maior vencedor da Champions, caiu de quatro em Manchester contra o melhor e mais eficiente e dominador City de Guardiola.

No século, não houve favoritismo maior numa decisão de Champions. Nem em Real Madrid x Bayer Leverkusen, em 2002.

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