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Agora foi! Brasil 4 x 1 Uruguai

Brasil fez no primeiro tempo sua melhor exibição nas Eliminatórias. Um jogo possível para a Seleção fazer mais vezes.

Com Tite. E com Raphinha!

Craques em Manaus
Craques em Manaus

Por Mauro Beting

Por pior que esteja o Uruguai, e está mal há péssimo tempo com a camisa e com o elenco que tem o professor Tabaréz, o Brasil jogou muito. Em momentos deu show, com belas parcerias, associações e tabelinhas, por dentro e pelos lados. Poderia com menos de 10 minutos da segunda etapa estar quatro ou cinco pelas então 10 chances brasileiras contra apenas dois tiros de fora da área celestes contra Ederson.

Desde o primeiro ataque, o belo gol de Neymar em belíssima enfiada de Fred (enfim jogando pelo Brasil o que se sabe que ele pode fazer com a bola, e não apenas na contenção) , foi uma partida excepcional - em qualquer acepção.

No segundo gol, outra ótima jogada pela ponta-esquerda de Paquetá deu para Neymar chutar, Muslera (de ótima partida) espalmar, e Raphinha marcar seu primeiro gol pela Seleção como se fosse o centésimo.

Raphinha pela ponta-dieita comendo com farofa Vinã e Godin. Repetindo o ponta do Leeds as ótimas duas partidas anteriores - onde só ele foi bem. Desta vez, todo o time. Emerson Royal fez seu melhor jogo pela lateral amarela. Verissimo e Thiago Silva pouco espaço deram aos desgastados Suárez e Cavani. Alex Sandro foi mais burocrático pela lateral.

Fabinho deu suporte na cabeça da área a Fred para se juntar a Neymar na construção de jogo. Faria o meio-campista do United outro belo lance de troca de passe, enfiada de bola, dinâmica. Fred jogou demais. E o Brasil faria ainda mais também na segunda etapa.

Aos 12, excelente contragolpe fez Neymar servir Raphinha (solto pela defesa e por Piquerez que havia entrado no intervalo) para ele fuzilar Muslera. Outro belo gol.

O Uruguai parecia um time qualquer .O Brasil parecia o Brasil do jogo bonito. Mesmo.

Com 15, Tite trocou Paquetá (muito bem) por Antony pela esquerda; também saiu Gabriel Jesus (o mais discreto da equipe) para a entrada de Gabi.

Boas mexidas. Talvez Gabigol merecesse ter tido mais uma oportunidade para começar o jogo e tentar achar os gols que não encontra na Seleção. Mas Tite preferiu recolocar Jesus na dele, centralizado, sem as tantas obrigações defensivas. Não funcionou tão bem.

Gabi quase fez o quarto aos 19, depois de ótima combinação com Antony. Pararia de novo em Muslera em outro vbelo contragolpe. E faria de novo...

Aos 25, Douglas Luiz foi a fazer a do Fabinho. Everton Ribeiro substituiu o melhor em campo pela terceira vez - Raphinha.

Um que jogou tão bem quanto o reanimado Neymar.

Não lembro um estreante atuar tão bem nas três primeiras partidas pelo Brasil.

Não lembrava o Brasil de Tite jogando tão bem como atuou no calor em campo e nas arquibancadas de Manaus.

Um time possível como o excelente jogo feito - mesmo levando um belo gol de falta de Suárez, aos 31. E respondendo com Gabriel Barbosa marcando de cabeça em belo passe por elevação , de Neymar, aos 39, encontrando o goleador livre.

Daquelas atuações para guardar por ótimo tempo depois de tanto sofrimento com jogos chatos e/ou ruins.

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